Ducentésima
sexagésima sétima (267ª), Reunião Ordinária, do Conselho Municipal de Saúde,
realizada aos vinte e nove de agosto de dois mil e doze (29/08/2012), no
auditório da Casa dos Conselhos, presentes os seguintes conselheiros titulares: Clóvis Marcos de Souza,Edmilson Ap. Martins, Carmen
Lilian Moraes Calças,João Batista Alves,Maria José Pazini Peró, Jesus Gervázio
Cândido, Paulo Henrique Crivellari, Ivo Ap. Morin, Francisco Eri Cruz, Mônica
P. Scheel, João dos Santos Geraldo, Carina Missaglia Dias, Betânia Gomes de
Souza e Paulo Henrique Speglich; conselheiros suplentesAntonio Valdivino
Cosmo, Carlos Adilson Roncaglia,Márcia Haguida Taparelli, e Carmen Rita O. A.
B. Silva, justificaram as ausências:
Maria Ap. Frezzato de Oliveira, Celso Limoli Jr., Luiz Carlos Fustinoni,
Anderson Luiz B. P. Cardoso. Primeira chamada às
14h00, sem o número regimental de membros, segunda chamada às 14h20min, com
número regimental de membros, presentes 16
conselheiros com direito a voto. A presidente iniciou a reunião agradecendo
a presença de todos; I -
EXPEDIENTE: 1. Uso do direito de voz pelos não conselheiros: foi
informado pela 1ª Secretária que não houve inscritos para este item; 2. Comunicação e justificativas de
ausências de conselheiros: a 1ª Secretária fez a leitura das
justificativas de ausências; 3. Ciência de correspondências e documentos
recebidos: a 1ª Secretária informou à Plenária os documentos (ofícios
de 61 à 74) expedidos pelo CMS, assim como os documentos recebidos neste
período (Requerimento do conselheiro Edmilson A. Martin,Ofícios nºs 305,311
e 328/2012 – SS, Ofício 13/2012 – SOSP, CI nº 552/2012 – DTL/SAJI e Ofício168/2012 – SAJI/S), baseada no Ofício
168/2012 – SAJI/S que trata da análise da Proposta de Regulamentação dos
Conselhos Comunitários das entidades privadas da área da saúde, a presidente
propôs uma reunião extraordinária a ser realizada no dia 12/09/2012,
quarta-feira, às 14h00, para apresentação, debates e votação da Proposta de
Regulamentação dos CCS´s das entidades privadas, convocação aprovada por unanimidade de votos, aproveitou para
relembrar a agenda de reuniões para a 1ª quinzena de setembro, em relação a
reunião prevista para o dia 04/09/2012, o conselheiro Antonio Cosmo pediu para
todos os conselheiros estarem presentes, pois, segundo o mesmo, o SAMU é muito
complexo e, quando da implantação, “as pessoas irão parar de querer
andar de ambulância para andar na viatura do SAMU”, referente
ao Ofício 73/2012 – CMS, o conselheiro Antonio Cosmo comunicou à plenária que a
APAE ainda não está recebendo o aumento do repasse aprovado pelo CMS “as pessoas precisam entender que o CMS é gerador de despesas, peço ao
Laumar providências urgentes, o CMS não está pedindo está determinando, se não
fizer isso em dez dias irei para a justiça”, o servidor Laumar
aproveitou para fazer uma correção ”o CMS pode deliberar, nem Câmara
pode gerar despesas, a não ser que tenha dotação compatível com isso, há a
resposta da Fazenda no processo, segundo a resposta, como deliberamos
recentemente, não há dotação para este ano, pois não estava previsto, não estão
se negando a pagar, pagarão em janeiro retroativo a maio”, o
conselheiro Antonio Cosmo informou que o Laumar como Diretor do Fundo Municipal
acompanhou todas as reuniões da comissão, analisou as contas e, segundo o
conselheiro, o aumento do repasse foi aprovado de imediato (2012), o servidor
Laumar esclareceu que há duas situações da APAE: 1) aumento do repasse da conta MAC 2) subvenção social, em
relação ao aumento do repasse da conta MAC, explicou que a verba da conta MAC
para este ano (2012) já está dotada de uma forma e, segundo o mesmo, desconfia
que não há como remanejar essa verba, quanto a subvenção, ainda não tem
informações, o conselheiro Antonio Cosmo sugeriu que o mesmo, a presidente e o
Laumar fossem até a Fazenda para analisar o processo, a presidente explicou que
o processo está a caminho do CMS, conselheiro Clóvis “fiz parte da Comissão que autorizou a verba da APAE, na APAE fui um dos
que lutei devido a falta de verba, conhecia o mérito da doação, mas não
tínhamos de onde tirar o dinheiro, por mais que a gente se esforçasse, o
dinheiro sai da conta MAC e a mesma estava e está estourada, houve a aprovação
e o Laumar se comprometeu a remanejar a verba e repassar para a APAE
ainda esse ano, não sei se vocês estão lembrados disso, queria dar esse
depoimento pois estava presente no dia” conselheira Mônica informou
que, quando da aprovação do aumento do repasse, não foi informado que o
dinheiro não estava disponível para esse ano; II - ORDEM DO DIA: 1. Discussão e votação da Ata 265ª e 266ª: colocadas
em votação, Ata 265ª e 266ª aprovadas;
2. Apresentação, debates e votação das Contas do Fundo Municipal de
Saúde de julho de 2012:, o conselheiro João Batista fez a apresentação
do relatório, em relação a Conta da Construção da UPA, o conselheiro Clóvis
informou que foram gastos até junho de 2012 R$ 62.157,45, segundo o mesmo, deve
ter sido gasto muito mais, em relação a Conta da Ampliação e Reforma da UBS
Maracanã, o conselheiro Clóvis informou que foram gastos até junho de 2012
R$ 30.021,30, segundo o mesmo, não é possível pois a obra está quase
finalizada; em relação a Conta da Construção da UBS Jd. Paraíso, o
conselheiro Francisco informou que em maio estava zerada e em junho foi
repassada a quantia de R$ 58.401,01, sendo assim, a CF quer saber de onde saiu
esse recurso; finalizando a apresentação, o conselheiro Francisco sugeriu que o
CMS solicite esclarecimentos sobre o convênio e projeto da construção da UBS Pq
Portugal e UBS Boa Esperança, para os quais existe um montante depositado sem
movimentação desde dezembro, sugeriu ainda, que reiterássemos a solicitação do
parecer técnico do gestor e o ressarcimento da conta da Vigilância Sanitária
onde teve o valor de R$ 500.000,00, retirado da folha de pagamento que até o
momento que não houve resposta, passou-se
para os debates: o conselheiro Antonio Cosmo alertou que a questão da
devolução da quantia de R$ 500.000,00 é muito séria e já deveria ter sido
estornado, em relação à Conta da
Construção da UBS Jd. Paraíso, o conselheiro informou que houve problemas na
licitação e, que atualmente a obra está em fase de acabamento, porém, em maio a
conta estava zerada e em junho foi repassada a quantia de R$ 58.401,01, quer
saber o que está acontecendo, sugeriu que fossem até a Fazenda buscar
esclarecimentos, pois não acredita ser contrapartida, o conselheiro Antonio
Cosmo esclareceu que reprova as contas do FMS do mês em questão, o servidor
Laumar esclareceu como se dá a contrapartida do município, informou ainda que,
o correto é transferir a contrapartida para a conta da saúde, para depois fazer
os pagamentos, fato que está acontecendo, nas obras citadas pelos conselheiros,
segundo o servidor, utilizou-se, primeiramente, a verba do repasse federal, o
conselheiro Clóvis informou “a questão da UBS Paraíso vem se arrastando
com dúvidas, a verba original do governo federal veio em 2009, eles foram
pagando a empreiteira até meados de junho de 2011, posteriormente, houve a
alegação que a empreiteira havia abandonado a obra, após o Secretário de Obras ter
vindo ao CMS e, eu o ter questionado como
pagavam uma obra sem ser entregue, surgiu uma verba no mês de abril e agora no
mês de junho, a história da obra gera suspeita, quero saber qual foi o convênio
com o governo federal e o valor da contrapartida do município”, o
conselheiro Clóvis deixou claro que o CMS não está discutindo pessoas e sim
verbas, o conselheiro Antonio Cosmo sugeriu que formássemos uma Comissão para
fiscalizar as obras e fossemos até a Fazenda buscar esclarecimentos referentes
à contrapartida, a presidente sugeriu que encaminhássemos ofício solicitando o
cronograma das obras em andamento, posteriormente, convocaríamos representantes
da Secretaria da Fazenda e de Obras para mais explicações, sugestão aprovada pela plenária, a conselheira Mônica pediu esclarecimentos
sobre os relatórios apresentados pela CF, foi explicado que anteriormente só
apontavam as irregularidades, porém, nesta gestão, apresentam também a
movimentação de conta, o conselheiro Francisco acrescentou que anteriormente não havia FMS constituído
e, a Fazenda gerenciava as contas,de acordo com a conselheira Mônica, com tais
alterações, há esperanças que vamos corrigir as irregularidades, colocado em
votação, aprovada com ressalvas por
maioria de votos, o conselheiro Antonio Cosmo salientou que o CMS é
responsável pelo ato financeiro e, que as irregularidades estão recorrentes,
reiterou o seu voto contrário; 3 –
Apresentação e votação do Plano de Trabalho da Santa Casa – 2012:
segundo o servidor Laumar com a aprovação da Lei Complementar 141, toda a verba
que for empregada na saúde (pública ou privada) tem que passar no escopo da
Secretaria da Saúde, sendo assim, há a necessidade da apresentação e votação do
Plano de Trabalho da Santa Casa, esclareceu ainda que, o Conselho Comunitário
da entidade será responsável, assim que for constituído, pela fiscalização da
verba repassada (subvenção), o conselheiro João dos Santos, enquanto
administrador da Santa Casa, fez a apresentação do Plano de Trabalho, após, passou-se para os debates:a conselheira
Mônica “não tem o que se discutir da Santa Casa, trabalham
muito rápido, comentei em reuniões passadas como a Santa Casa consegui
construir tão rápido e a Prefeitura está a passo lento, foi falado que a
entidade é particular, fiquei calada, porém a Santa Casa recebe R$ 900.000,00
da prefeitura, eles estão fazendo as obras com o dinheiro da prefeitura”, o
servidor Laumar explicou que a Santa Casa é uma entidade privada, sendo assim, “não importa de onde vem o dinheiro, não são obrigados a licitar, não é
um órgão público, porém, responde como funcionário público no caso de
penalização”, o conselheiro João dos Santos esclareceu que
a Santa Casa é livre de licitação, porém fazem licitação de todo o material
comprado através de portal de compras e, quanto as obras, fazem concorrência e
optam pelo menor preço, o conselheiro Antonio Cosmo parabenizou o trabalho da
Santa Casa, porém, discorda com o atendimento de buco-maxilo, pois desconhece o
mesmo, ainda de acordo com o conselheiro, deveria ser implantada na Santa Casa
uma UTI neonatal, o conselheiro João dos Santos informou que a UTI neonatal é
um departamento extremamente caro, ainda de acordo com o mesmo, a Santa Casa se
reuniu com representantes de Louveira e Vinhedo com a proposta de montar uma
UTI neo-natal comum às três cidades, desde que o custo seja repassado pelos
municípios, o conselheiro Edmilson informou que recentemente foi à Santa Casa,
parabenizou o atendimento da entidade e, informou que o nosso maior problema é
a falta de médicos pediatras, a conselheira Mônica pediu a palavra, a
presidente pediu para a mesma ser objetiva, a conselheira informou que tem o
direito de fazer as suas perguntas independente do horário, a conselheira pediu
a opinião do conselheiro Francisco, enquanto médico, sobre “quando penso em cirurgia cardíaca, penso em algo de alta complexidade,
não seria melhor deixar para os locais com maior infraestrutura e investir esse
dinheiro em ações que o município precisa, como a UTI neonatal, o problema
cardíaco é paulatino”, o conselheiro Francisco ressaltou que
está na reunião como conselheiro, concorda que a cirurgia cardíaca é de ponta e,
que caso a Santa Casa tenha condições de fazer não há nada contra, o
conselheiro João dos Santos esclareceu que Valinhos possuiu vários pacientes
que vão para São Paulo fazer cirurgia cardíaca e, que a UNICAMP e a PUCCAMP não
estão mais “dando conta da demanda ,
sendo assim, pede o apoio do CMS em 2013, a conselheira Mônica acha
interessante que o CMS saiba o que mais a Santa Casa precisa “você pede o nosso apoio para a realização das cirurgias cardíacas, mas
não sei se é isso que a Santa Casa precisa”, o conselheiro João
dos Santos explicou que o hospital está propondo a realizar um serviço que o
município precisa, a conselheira Mônica gostaria de saber se há uma pesquisa
com os médicos, pacientes, etc, sobre a necessidade da implantação das
cirurgias cardíacas na Santa Casa, para aprová-las, segundo a conselheira,
precisa saber se as outras áreas estão sendo bem atendidas, a conselheira
Betânia explicou que a proposta para a realização das cirurgias cardíacas
refere-se ao ano de 2013, o que está em votação é o Plano de Trabalho referente
ao ano de 2012, a conselheira Mônica informou que tem ciência do Plano de
Trabalho apenas através de jornais, sendo assim, não sabe se deve aprovar, pois
não houve o acompanhamento do Conselho “o resultado é bom,
porém, o CMS não foi questionado”, quer saber desde quando é valida
a lei da prestação, a
conselheira Betânia informou que a Lei Complementar 141 tornou obrigatória a
apresentação e votação do Plano de Trabalho à partir de maio de 2012, para o
ano de 2013, o Plano será apresentado e votado no início do ano, colocado em votação, Plano
de Trabalho da Santa Casa – 2012 aprovado; “a conselheira Mônica
Pricoli Scheel não aprovou o Plano de Trabalho da Santa Casa 2012 porque
faltam detalhes dos valores gastos com as melhorias já feitas e as que serão
ainda feitas nos meses outubro, novembro e dezembro de 2012, e que está sendo
apresentado totalmente atrasado. Vide notícias no Jornal 3ª Visão da semana
passada.Como posso opinar e exercer a minha função de conselheira no que já foi
feito?" (transcrição conforme ressalva) a
presidente sugeriu a inversão de pauta, 6.
Apresentação, debates e votação da realização do Encontro com os Candidatos à
Prefeito: a presidente fez a apresentação das regras estabelecidas de
comum acordo com as assessorias dos três candidatos, colocado em votação, Encontro com os Candidatos a Prefeito
aprovado; 4. Apresentação e cientificação de verba vinculada à compra de
equipamentos para a UBS Jd. Paraíso:o servidor Laumar informou que a
verba para a compra de equipamentos é uma verba carimbada, sendo assim, não
necessita de aprovação do CMS, passou-se
à apresentação: a conselheira Carmen Rita, enquanto Diretora do Depto de
Assistência à Saúde, explicou que a
verba vinculada à compra de equipamentos para a UBS Jd. Paraíso foi conseguida
através da Emenda Parlamentar do deputado Guilherme Campos, segundo a mesma, há
38 itens na lista, totalizando o valor de R$ 141.783,00,numerou os mais
importantes para ler para os conselheiros,
o conselheiro Antonio Cosmo explicou que a atual gestão começou em
dezembro de 2011 e “as coisas” já estão mudando, explicou que este é o típico
papel do CMS, a Secretaria da Saúde faz o orçamento e traz para o Conselho
aprovar, parabenizou a atitude e, pediu uma cópia da listagem, a conselheira
Mônica pediu acha que seria ideal que encaminhassem a listagem com antecedência
aos conselheiros ou que seja apresentado item a item, “não adianta ficar com demagogia elogiando, sabemos que para aprovar
devemos ter ciência de tudo”, a conselheira quer saber
se houve licitação e, como foram feitas as compras, o conselheiro Antonio Cosmo
informou que elogia e reprime quando necessário, neste caso, a Secretaria da
Saúde está fazendo o correto, fez o orçamento e apresentou para o Conselho,
explicou ainda que a servidora Carmen Rita tem competência para fazer a lista
de compras dentro do orçamento estabelecido, a conselheira Mônica informou
novamente que não vai aprovar algo que não foi passado em sua totalidade, a
presidente informou que aqueles que não tiverem tranqüilos para votar, que não
votem, colocado em votação, aprovado,
a conselheira Mônica salientou o seu voto contrário; 5. Apresentação da Comissão de Relacionamento Interpessoal (Análise
156): devido o adiantado da hora, o conselheiro Ivo sugeriu que o item
fosse discutido na próxima reunião ordinária, o conselheiro Paulo Crivellari,
relator da CRI, “na minha opinião é totalmente
irrelevante apresentar, se passar por e-mail para cada conselheiro é só ler,
houve alteração no número de reclamações devido período de retorno de férias” a
presidente colocou em votação a possibilidade de encaminharmos o relatório 156
por e-mail, aprovada, III – ASSUNTOS GERAIS: a presidente
informou que a conselheira Mônica pediu por e-mail um espaço em Assuntos
Gerais, a conselheira retirou o seu pedido devido o número reduzido de
conselheiros, a 1ª secretária esclareceu que na reunião ordinária de setembro
haverá um item específico para a conselheira Mônica defender a sua solicitação,
tendo para tal, um tempo de dez minutos, a presidente sugeriu à plenária que
confeccionássemos um banner com o logo
aprovado do CMS, logo que foi elaborado pela conselheira Carmen Rita, a ser
utilizado na Capacitação, Encontro com os candidatos e demais reuniões do CMS,
para tal, sugeriu que os conselheiros fizessem um rateio do valor, o
conselheiro Antonio Cosmo se propôs a doar o banner,a plenária está de acordo com a doação..Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a reunião, da qual eu
Janaina Ap. Guerreiro, redigi a presente ata, que após lida e aprovada será
lançada em livro próprio e assinada pelo Presidente e Secretária Executiva, de
acordo com o Art. 19, do Regimento Interno.
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